5. Direitos dos Titulares
Ao titular dos dados assistem, nos termos da lei aplicável, os direitos a seguir indicados, que podem ser exercidos através dos seguintes canais: balcões do Banco em Portugal, comunicação escrita para o Encarregado de Proteção de Dados (DPO) através do endereço de correio eletrónico
dadospessoais@santanderconsumer.pt, ou através de carta dirigida ao Santander Consumer Finance, S.A., Ciudad Grupo Santander, Avenida Cantabria s/n, Boadilla del Monte, 28860 Madrid, Espanha ou Santander Consumer Finance, S.A., Sucursal em Portugal, Rua de Cantábria, 42 –
Edifício 2, 2775-711 Carcavelos, Portugal, ou ainda no Portal de Clientes.
Relativamente a qualquer tratamento de dados que envolva a tomada de decisões com base, exclusivamente, em tratamento automatizado e que produza efeitos na sua esfera jurídica ou que o afete significativamente de forma similar, o Banco assegura-lhe que terá, não obstante, o direito de:
(i) Obter intervenção e análise humana;
(ii) Manifestar o seu ponto de vista;
(iii) Contestar a decisão tomada.
Nos casos em que o tratamento dos dados seja feito com base no seu consentimento, poderá retirar o consentimento a qualquer momento, através de um dos canais disponíveis.
Caso retire o seu consentimento, os seus dados pessoais deixarão de ser tratados, exceto se existir outro fundamento para tal que justifique esse tratamento, como o contrato, obrigações legais e regulamentares ou o interesse legítimo do Banco.
a. Direito de acesso
Sempre que o solicitar, pode obter confirmação se os seus dados pessoais são tratados pelo Banco. Pode, ainda, aceder aos seus dados pessoais, bem como obter as seguintes informações:
(i) As finalidades para as quais os seus dados pessoais são tratados;
(ii) O tipo de dados pessoais que são tratados;
(iii) As entidades a quem os seus dados pessoais podem ser comunicados, incluindo
entidades localizadas em países fora da União Europeia ou organizações internacionais, sendo neste caso informado das garantias aplicadas à transferência dos seus dados e aos meios de obter cópia das mesmas, ou onde foram disponibilizadas;
(iv) O prazo de conservação dos seus dados ou, se tal não for possível, os critérios para
fixar esse prazo;
(v) Os direitos de que goza em relação ao tratamento dos seus dados pessoais;
(vi) Se os dados pessoais não tiverem sido recolhidos junto de si, informações sobre a sua origem e o tipo de dados em questão;
(vii) A existência de decisões individuais automatizadas, incluindo definição de perfis e, nesse caso, informações sobre a lógica subjacente a esse tratamento, bem como sobre a importância e consequências previstas para si.
b. Direito de retificação
Sempre que considerar que os seus dados pessoais (dados pessoais objetivos fornecidos por si) estão incompletos ou incorretos, pode requerer a sua retificação.
c. Direito ao apagamento
O titular tem o direito de obter do Banco o apagamento dos seus dados nos casos e pelos motivos previstos na lei. O Banco está sujeito a obrigações legais e regulamentares, as quais poderão limitar
o direito ao apagamento dos seus dados pessoais. O direito ao apagamento não se aplica, designadamente, quando o tratamento seja necessário para os seguintes efeitos:
(i) Exercício de liberdade de expressão e de informação;
(ii) Cumprimento de obrigação legal que exija o tratamento e que se aplique ao Banco;
(iii) Motivos de interesse público no domínio da saúde pública;
(iv) Fins de arquivo de interesse público, fins de investigação científica ou histórica ou fins estatísticos, na medida em que o exercício do direito ao apagamento prejudique gravemente a obtenção dos objetivos desse tratamento; ou
(v) Declaração, exercício ou defesa de um direito num processo judicial.
Tendo em atenção o acima referido, terá o direito de solicitar e obter o apagamento dos seus dados pessoais quando se verifique uma das seguintes situações:
(i) Os dados pessoais deixem de ser necessários para a finalidade que motivou a sua recolha ou tratamento;
(ii) Retire o consentimento em que se baseia o tratamento de dados e não exista outro fundamento jurídico para o mesmo tratamento;
(iii) Apresente oposição ao tratamento dos dados nos casos em que a lei confere essa
faculdade de oposição e não existam interesses legítimos prevalecentes, a avaliar caso a caso, que justifiquem o tratamento;
(iv) Os dados pessoais tenham que ser apagados ao abrigo de uma obrigação jurídica a que esteja sujeito o Banco; ou
(v) Os dados pessoais tenham sido recolhidos no contexto da oferta direta de serviços da sociedade de informação.
d. Direito à limitação do tratamento
A limitação do tratamento permite ao titular dos dados pessoais solicitar ao responsável que limite o âmbito do tratamento a certas categorias de dados, ou finalidades de tratamento, ou que suspenda as atividades de tratamento nos casos e condições previstos na lei. Pode requerer a limitação do tratamento dos seus dados pessoais nos seguintes casos:
(i) Se contestar a exatidão dos seus dados pessoais, durante um período de tempo que
permita ao Banco verificar a sua exatidão;
(ii) Se o Banco já não precisar dos dados pessoais para fins de tratamento, mas se esses dados forem necessários para efeitos de declaração, exercício ou defesa de um
direito num processo judicial; ou
(iii) Se tiver apresentado oposição ao tratamento, até que se verifique que os interesses legítimos do Banco prevalecem sobre os seus.
e. Direito à portabilidade
Poderá solicitar ao Banco a entrega, num formato estruturado, de uso corrente e de leitura automática, dos dados pessoais por si fornecidos. Tem ainda o direito de pedir que o Banco transmita esses dados a outro responsável pelo tratamento, desde que tal seja tecnicamente possível. O direito de portabilidade aplica-se apenas nos seguintes casos:
(i) Quando o tratamento se basear apenas no consentimento do titular ou na execução
de um contrato; e
(ii) Quando o tratamento em causa for realizado por meios automatizados.
f. Direito de oposição
Tem o direito de se opor ao tratamento dos seus dados pessoais a qualquer momento, por motivos relacionados com a sua situação particular, nas seguintes situações e condições:
(i) Quando o tratamento se basear no interesse legítimo do Banco; ou
(ii) Quando o tratamento for realizado para fins diversos daqueles para os quais os dados foram recolhidos, mas que sejam compatíveis com os mesmos.
O Banco deixará, nesses casos, de tratar os seus dados pessoais, a não ser que tenha razões legítimas para realizar esse tratamento e que estas prevaleçam sobre os seus interesses. Pode também opor-se ao tratamento dos seus dados para fins de marketing direto, incluindo a definição de perfis que esteja relacionada com esse marketing.